Um amigo certa vez disse: “Sou brilhante para algumas coisas mas muito limitado para outras”. Eu particularmente sou meio lento para entender as relações humanas. Aprendo muito com minha esposa, que é uma mestre na arte de lidar com pessoas, mesmo quando são difíceis. Há uma lição que aprendi recentemente e vou compartilhar aqui.
Eu observei que podemos usar nossas palavras para construir coisas. Na verdade, estamos sempre construindo alguma coisa quando abrimos a boca. Cada palavra tem o papel de um tijolo. E se você pensar bem, verá que em nossos esforços construímos ou pontes ou muros.
Muros são construídos para separar as pessoas, as pontes para conectá-las.
Ambos são importantes. Há pessoas a quem queremos sempre estar conectados. Também há pessoas ruins de quem é melhor mantermos distâncias. Excluindo os extremos, a grande maioria das pessoas que conhecemos pode estar tanto do outro lado de uma ponte ou atrás de um muro, dependendo do que estamos construindo entre nós.
Para cada tipo de construção há um tipo de tijolo. Palavras amenas, amáveis e de reconciliação são ótimas para construir pontes e muito fracas para muros. Por outro lado, palavras iradas, arrogantes, hipócritas e duras não se vêem em pontes que sirvam para a travessia de pessoas. Estas servem para muros.
Antes de falar, pense bem se você está construindo um muro ou uma ponte. Algumas pessoas constroem muros e neles lamentam. Outros preferem construir pontes e sobre elas celebram.
Eu me arrependo de já haver construído muitos muros. Justificado pela minha auto-atestada retidão, minha arrogante certeza das minhas próprias verdades e pelo meu medo de me decepcionar, acabei construindo muros.
eu acreditei que eles iam me proteger, mas hoje eu vejo que eles serviram para me isolar, como um triste prisoneiro em meu próprio castelo.
De agora em diante, quero construir mais pontes. Eu vou colocar alguns tijolos por aqui enquanto você coloca outros do seu lado. Se formos persistentes, a gente se encontra no meio com um abraço.